Ibovespa fecha acima de 134 mil pontos pela 1ª vez na história
Em Nova York, S&P 500 subiu 0,14%, aos 4.782 pontos, Dow Jones avançou 0,30%, para 37.657 pontos, e Nasdaq ganhou 0,16%, aos 15.099 pontos
27/12/2023O Ibovespa terminou o pregão desta quarta-feira, 27, com nova máxima histórica em valor nominal, fechando acima da marca dos 134 mil pontos pela primeira vez na história. A liquidez do pregão foi reduzida em razão da proximidade do fim do ano, o que facilitou movimentos técnicos de ações. A queda nos rendimentos dos Treasuries também deu apoio à bolsa brasileira.
Após ajustes, o Ibovespa subiu 0,49%, aos 134.194 pontos. A mínima intradiária foi de 133.328 pontos, enquanto a máxima alcançou os 134.195 pontos. O volume financeiro do índice no dia (até as 18h15) foi de R$ 9,70 bilhões. Em Nova York, S&P 500 subiu 0,14%, aos 4.782 pontos, Dow Jones avançou 0,30%, para 37.657 pontos, e Nasdaq ganhou 0,16%, aos 15.099 pontos.
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O dólar comercial fechou a sessão em alta frente ao real, em um dia em que a moeda americana exibiu depreciação consistente no exterior. A saída de fluxo do país, comum neste período do ano, e os piores dados da dívida pública foram mencionados por operadores como possíveis explicações para essa força do dólar, fazendo com que o real se descolasse dos pares.
Em dia de novo recorde no Ibovespa, dólar sobe a R$ 4,83
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado em alta de 0,22%, a R$ 4,8328, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,8027 e a máxima de R$ 4,8396. Perto das 17h05, o contrato futuro da divisa americana para janeiro exibia alta de 0,35%, a R$ 4,8270. Com possíveis saídas de fluxo sazonais de fim de ano, o dólar casado (diferença entre o dólar futuro e o “spot”) ficou bem estressado na sessão, conforme apontaram operadores, encerrando em -6,30 pontos-base.
Sem um orientador local pela manhã e sem dados de peso também no exterior, o câmbio seguiu alinhado ao movimento externo no início da sessão. No entanto, já nas primeiras horas, a moeda americana começou a ganhar força, em um movimento que pode ser explicado pela saída de capital do país, algo típico neste período do ano.
O operador de uma grande gestora menciona o pagamento de dividendos pela Petrobras como uma possível razão para essa pressão. O dólar casado ficou negativo, e o mercado ficou surpreso, segundo ele. Para o profissional, após a formação da Ptax, o dólar poderia perder força, o que de fato aconteceu à tarde, antes da divulgação de dados da dívida pública de novembro, que surpreenderam negativamente e voltaram a dar suporte para apreciação do dólar. No exterior, hoje o dólar exibia, perto das 17h45, um movimento generalizado de queda, com o índice DXY recuando 0,48%, aos 100,977 pontos. (Valor Econômico)