Ibovespa fecha em baixa com inflação maior que a esperada
Ibovespa reage ao IPCA de janeiro acima do previsto e fecha em queda de 1,33% aos 128,2 mil pontos; dólar sobe0,54% cotado a R$ 4,99
08/02/2024
Em novo dia de queda de Vale e Bradesco, o Ibovespa recuou firme e voltou aos 128 mil pontos | Foto: Getty Images
A divulgação de dados de inflação acima do consenso no Brasil hoje, em um momento em que investidores globais já revisam a tese otimista que inundou os mercados com recursos no fim do ano passado, provocou nova rodada de desvalorização dos ativos locais, com destaque para a abertura da curva de juros e o recuo importante das ações sensíveis às taxas. Assim, e em novo dia de queda de Vale e Bradesco, o Ibovespa recuou firme e voltou aos 128 mil pontos.
No fim do dia, o índice recuou 1,33%, aos 128.217 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 127.912 pontos, e, nas máximas, os 130.126 pontos.
A inflação oficial de janeiro medida pelo IPCA ficou em 0,42%, acima da mediana das projeções de 38 instituições financeiras e consultorias.
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O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 20,31 bilhões no Ibovespa e R$ 26,29 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,06%, aos 4.997 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,13%, aos 38.726 pontos e Nasdaq teve ganhos de 0,24%, aos 15.793 pontos.
Dólar sobe 0,54% cotado a R$ 4,99
O dólar comercial encerrou a sessão em alta firme, acompanhando o movimento global de apreciação da moeda americana. Hoje as negociações seguiram marcadas pela ausência de um grande catalisador nas operações de câmbio, e o destaque ficou com dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que continuaram mostrando resiliência do mercado de trabalho.
Além disso, os números de inflação fracos da China, indicando uma fraqueza da economia, podem ter ajudado a penalizar moedas ligadas ao país.
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em alta de 0,54%, a R$ 4,9946, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,9726 e encostado na máxima de R$ 5,0010. Perto das 17h05, o contrato futuro da moeda americana para março exibia apreciação de 0,54%, a R$ 5,0045.
Já o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,10%, aos 104,159 pontos. (Valor Econômico)
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