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Ibovespa cai 0,1% puxado por Petrobras e bancos; dólar cai a R$ 4,93

Com Petrobras e bancos e bancos em queda, Ibovespa abre a semana no negativo, mas mantém os 117 mil pontos

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Fundos de Previdência: futuro tranquilo com independência financeira | Foto: Getty Images

O Ibovespa sustentou a linha dos 118 mil pontos em parte da sessão desta segunda-feira, 4, mas perdeu terreno em direção ao meio da tarde e fechou em baixa de 0,10%, aos 117.776,62 pontos, com giro financeiro muito enfraquecido nesta abertura de semana, em razão do feriado nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, o índice oscilou dos 117.589,94 aos 118.576,42 pontos, saindo de abertura a 117.892,95.

Com o feriado pelo Dia do Trabalho nos EUA o giro se resumiu a R$ 12,0 bilhões. Neste começo de setembro, o Ibovespa acumula alta de 1,76% ao fim de duas sessões, avançando 7,33% no ano.

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Desde mais cedo, Petrobras destoava do desempenho moderadamente positivo do petróleo na sessão. À tarde, contudo, as perdas nas ações da estatal chegaram a se acentuar com relato, da CNN Brasil, de que a equipe econômica cogita resgatar ideia do governo anterior e antecipar receitas do pré-sal, como plano alternativo para a obtenção da meta de déficit zero no ano que vem.

Destaques do dia no Ibovespa

Assim, as ações da empresa distanciaram-se do desempenho de outros nomes do setor de commodities, como Vale (ON +0,74%), e do segmento metálico (CSN ON +2,36%), ainda amparados pela expectativa e pelo noticiário em torno de estímulos na China. Por sua vez, Petrobras ON e PN fecharam em baixa de 1,37% e 1,04%, respectivamente.

Embora com perdas inferiores às de Petrobras nesta segunda-feira, o dia também foi negativo para as ações de grandes bancos, como Itaú (PN -0,90%). Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque para Minerva (+4,56%), IRB (+3,72%) e BRF (+3,31%). No lado oposto, Magazine Luiza (-2,80%), Yduqs (-2,56%) e Cogna (-2,33%).

As ações do setor imobiliário chinês lideraram a recuperação do apetite por risco na Ásia neste começo de semana, trazendo bom humor à abertura dos negócios na B3, observa Helder Wakabayashi, analista da Toro Investimentos, com reflexo positivo no segmento metálico também no exterior, em nomes como Rio Tinto, Anglo American e Glencore. Na China, a ação da incorporadora Country Garden saltou mais de 15%, após a empresa obter de credores, no sábado, o adiamento do vencimento de bônus em yuan.

Dólar ci 0,12% e encerra pregão cotado a R$ 4,93

O dólar à vista encerrou a sessão desta segunda-feira 4, em baixa de 0,12%, cotado a R$ 4,9348. Houve oscilação de menos de quatro centavos entre mínima (R$ 4,9082) e máxima (R$ 4,9430), ambas pela manhã. Com as bolsas norte-americanas e o mercado de Treasuries fechados, em razão de feriado do Dia do Trabalho (Labor Day) nos Estados Unidos, a liquidez foi bem reduzida.

Principal termômetro do apetite por negócios, o dólar futuro para outubro movimentou menos de US$ 6 bilhões.

Operadores atribuíram a leve apreciação do real a ajustes de posições e movimentos de realização de lucros, após a alta de 1,33% da moeda na semana passada. A favor da moeda brasileira no curto prazo, analistas citam as expectativas em torno de anúncio de novas medidas de estímulos à atividade na China e a redução de temores de quebradeira no setor imobiliário. A incorporadora chinesa Country Garden escapou da falência ao renegociar suas dívidas.

No exterior, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a seis divisas fortes – operou em leve queda ao longo do dia, mas ainda em níveis elevados, acima dos 104,000 pontos. A moeda americana apresentou comportamento misto em relação ao grupo formado por divisas emergentes e de países exportadores de commodities. Pares do real como peso mexicano, peso colombiano e, principalmente, o rand sul-africano amargaram perdas.

(AE)

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