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Mercado aguarda sinais sobre o início do corte de juros nos EUA

Dado de inflação ao consumidor nos EUA sairá amanhã e a expectativa é de alta mensal de 0,4% para o núcleo do índice

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O Dólar Futuro apresentou alta de +0,97% no último pregão, cotado a 4.992,00 pontos | Foto: Getty Images

Bolsas na Europa e futuros nos EUA apresentam queda antes da divulgação de importantes dados na semana que poderão dar mais sinais sobre o início dos cortes de juros nos EUA. Dado de inflação ao consumidor nos EUA sairá amanhã e a expectativa é de alta mensal de 0,4% para o núcleo do índice.

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou queda de -0,99% no último pregão, cotado a 127.070,79 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio e no curto prazo. Na alta, a primeira resistência fica em 131.500 pontos e a segunda em 134.300. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 126.500. O próximo fica na faixa de 122.600 pontos.

O Dólar Futuro apresentou alta de +0,97% no último pregão, cotado a 4.992,00 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.940 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.860. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.035 e a segunda em 5.145.

Saiba mais

Doméstico:

IPC-Fipe fica em 0,45% na primeira semana de março, uma ligeira desaceleração em relação à semana anterior. Confirmação de permanência de Eduardo Bartolomeo como CEO da Vale até o final do ano poderia trazer alívio de curto prazo para suas ações.

Commodities:

Petróleo apresenta pequena alta antes de divulgação de relatórios da Opep e da AIE na semana (USD
Minério de ferro apresenta queda com desaceleração da demanda e aumentos de estoques na China (USD

Empresas:

Vale: Cia confirmou que o CEO Eduardo Bartolomeo permanecerá no cargo até o fim do ano, após semanas de especulação e pressão do governo / Bartolomeo apoiará a transição para a nova liderança no início de 2025 e atuará como “adviser” até o fim do ano, disse a mineradora
Prio: Cia apresentou um salto de 71% no lucro líquido do quarto trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 324,2 milhões
Petrobras: Morgan Stanley rebaixa os ADRs da Petrobras para equal-weight

Agenda do Dia:

08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
20:50 – Japão – Índice de preços ao produtor/Fevereiro
Balanços hoje: Localiza, Natura, Cury, Direcional, Metal Leve e Tegma

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 127.070 (-0,99%)
S&P: 5.123 (-0,65%)
Dólar Futuro: R$4,99 (+0,97%)

Atualizações Safra:

Materiais Básicos: Notas do J. Safra Dia dos Materiais Básicos de 2024

No dia 6 de março, realizamos o J. Safra Basic Materials Day 2024, no Rio de Janeiro, com reuniões entre investidores e executivos da Vale (recomendação de Compra), Gerdau (recomendação Neutra), Usiminas (recomendação de Compra), Aura Minerals (recomendação de Compra), Suzano (sem recomendação) e Klabin (sem recomendação). Em geral, as empresas observaram condições de mercado saudáveis no curto prazo para a demanda e os preços de seus respectivos produtos. Destacamos um compromisso geral com o controle de custos e decisões adequadas de alocação de capital. Os principais pontos das reuniões podem ser encontrados no relatório.

Finanças/Bradesco: Conclusões de nossa pesquisa sobre o setor financeiro do Brasil e o Bradesco
Realizamos uma pesquisa com investidores para avaliar a opinião sobre o setor financeiro brasileiro, que incluiu uma seção dedicada ao Bradesco. Foram 76 respondentes, aos quais agradecemos a contribuição para este relatório. Abaixo, destacamos as principais conclusões.
Sentimento positivo com o setor financeiro brasileiro: 64% dos entrevistados estão otimistas com o setor em 2024, enquanto 29% têm uma posição neutra e apenas 7% estão pessimistas.
“Grandes bancos” é o subsetor favorito com 60% de todos os votos, seguido por bancos digitais e mercados de capitais, com 17% e 15%, respectivamente.
Seguros é o menos preferido para 53% dos entrevistados, seguido por Pagamentos, com 21%.
3 em cada 4 preferem o Itaú Unibanco entre os grandes bancos, um número muito impressionante em comparação com os 15% do Banco do Brasil e os 10% do Bradesco. Vale ressaltar que o Santander Brasil não recebeu nenhum voto como banco preferido, sendo a opção menos preferida para 44% dos entrevistados. Comparado à Itaúsa, o Itaú parece ser uma opção melhor para 60% dos entrevistados (vs. 19%).
O Nubank é considerado uma escolha melhor do que o Inter para 57% dos entrevistados.
O Pan (29%) lidera em outros bancos de médio porte, seguido pelo ABC (24%), com uma rejeição muito pequena (1%), embora destaquemos os cliques elevados em “Sem opinião” (29%-36%).
O BTG Pactual lidera a preferência entre as ações do mercado de capitais, com 42% dos votos, seguido pela XP, com 33%. A B3 é vista como a escolha menos preferida por 39% dos entrevistados.
A Stone e o Pagbank têm praticamente a mesma preferência, mas a primeira teve votos um pouco mais altos.
Em relação à Cielo, 57% acreditam que a oferta pública de aquisição não será realizada a R$ 5,35, mas quase metade prefere não participar (44%), enquanto apenas 25% a comprariam esperando uma nova avaliação.
A Porto é a melhor escolha (39%) em seguros, enquanto o IRB é o menos preferido para 46% dos entrevistados.
Como introdução às conclusões sobre o Bradesco, observamos que o banco é frequentemente mencionado em nossas interações com os clientes. A maioria deles parece cautelosa, uma vez que o valuation parece barato a 0,85x P/VP, mas é frequentemente visto como uma ação de “dinheiro morto” no curto prazo.
Tendemos a concordar, especialmente considerando que os próximos trimestres ainda não devem mostrar os resultados dos esforços de eficiência de custos. No entanto, estamos mais otimistas em relação à qualidade dos ativos de varejo depois de estudar o ajuste de crédito do sistema, e o ROE de 2025 pode ser melhor do que o esperado.

JBS – Análise aprofundada do risco de ações coletivas por alegação de greenwashing
Fluxo de notícias negativo, mas o risco parece em grande parte irrelevante com base nas evidências que temos até o momento. Depois de ser processada pelo Procurador-Geral de Nova York por alegações de greenwashing, a JBS deve enfrentar ações coletivas de pelo menos dois escritórios de advocacia dos EUA que já estão ligando para os acionistas. Analisamos 17 ações coletivas relacionadas a greenwashing e descobrimos que a exposição financeira parece bastante irrelevante, embora o número de casos seja muito pequeno e o tema greenwashing ainda seja muito novo. De qualquer forma, presumimos que não deve haver impacto material sobre a JBS relacionado ao processo em andamento e às possíveis ações coletivas relacionadas a esse tema. Além disso, embora o fluxo de notícias negativo possa interferir no processo de listagem dupla no curto prazo, não acreditamos que o mercado esteja atribuindo qualquer prêmio relacionado à possibilidade de listagem dupla. Dito isso, e considerando que os fundamentos devem melhorar gradualmente nos próximos trimestres, impulsionados principalmente pelas divisões de frango e carne suína, acreditamos que o recente desempenho inferior ao de seus pares pode representar uma oportunidade de compra atraente.

Rumo: Bom volume embarcado em fevereiro
A Rumo divulgou seu desempenho operacional referente a fevereiro de 2024, atingindo 6,1 bilhões de TKUs em volume total expedido, aumento de 7,6% a/a. Essa melhora foi impulsionada pelos maiores volumes transportados pela malha Sul (+19% a/a), principalmente devido à safra mais antecipada de soja na região Sul.
Vemos o resultado mensal como neutro para as ações da Rumo. O volume embarcado em fevereiro ficou 2% acima da nossa previsão preliminar de 6,0 bilhões de TKUs (~35% dos volumes do 1T24).
Mantemos nossa recomendação de compra para as ações da Rumo com base em sua robusta tese de investimento, que é apoiada pelo desempenho resiliente do setor agrícola no Brasil. Com base em nossas estimativas, a empresa está sendo negociada atualmente a uma TIR real de 8,6%, +290bps em relação aos títulos brasileiros indexados à inflação de 10 anos (NTN-Bs 2035).

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