Movida é destaque nos resultados financeiros do setor de transportes

No quarto trimestre de 2021, a Movida (MOVI3) apresentou os melhores resultados entre as empresas do setor de transportes sob a cobertura do Banco Safra, influenciada pelo cenário favorável para a venda de seminovos, refletindo o robusto aumento no preço dos carros vendidos.

No entanto, apesar do aumento das tarifas, que atingiu o nível mais elevado desde o IPO da empresa, verificou-se uma forte recuperação da procura dos clientes de varejo que conduziu a um aumento robusto do resultado líquido da empresa. Por outro lado, como esperado, o aumento da taxa Selic prejudicou seus resultados financeiros. 

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Entre as concessionárias, a CCR (CCRO3), apresentou resultados mistos, com o resultado prejudicado pelo aumento de suas despesas financeiras, mas do lado positivo, a empresa já apresentou forte recuperação de volumes em relação aos níveis pré-pandemia, com o tráfego total comparável já superando os números do quarto trimestre de 2019 em 4%.

O resultado da Rumo (RAIL3) mais uma vez sofreu com a quebra da safra de milho, levemente amenizada pela aceleração dos resultados da Malha Central. 

Com menor fluxo nos transportes, empresas de logísticas tem resultados piores

As empresas de logística também apresentaram resultados mistos, com desempenho superior da Simpar (SIMH3), cujas subsidiárias Vamos (VAMO3), Movida (MOVI3) e JSL (JSLG3) vêm apresentando um bom desempenho operacional no geral.

Já a Tegma (TGMA3) apresentou desempenho negativo, pois continuou sofrendo com a queda na produção e venda de veículos novos no país, fruto da falta de semicondutores, com a oferta global já limitada, cuja demanda foi ainda maior durante a pandemia.

Quanto à Log-in, o pior mix de volumes nas operações de cabotagem e um pior resultado financeiro líquido levaram a empresa a apresentar resultados ligeiramente negativos.