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Agro e varejo online lideram retomada econômica

Publicação da KPMG classifica 40 setores produtivos do país em quatro padrões, sendo dez deles na categoria "crescimento"

Plantação com pôr do sol ao fundo

Setores que crescem miram o mercado pós covid-19, com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise | Foto: Getty Images

A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada econômica dos 40 principais setores produtivos do Brasil após um ano de início da pandemia da covid-19.

Segmentos como telecomunicação, agronegócio, varejo online e seguros encontram-se na categoria de crescimento, indicam o estudo.

Além dos citados, entram neste grupo os seguintes setores: alimentos e bebidas, educação básica, tecnologia, varejo alimentar e farmacêutico, higiene e construção civil.

As outras três classificações de recuperação estipuladas pelo relatório são: retorno ao normal, transformar para emergir e reiniciar.

Os setores na retomada econômica

De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento as indústrias e empresas que miram o mercado pós covid-19, com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise.

Nesse caso, os investidores perceberam um potencial de liderança e fornecem capital para crescer agressivamente durante o período de recuperação.

No segundo estágio de retomada, classificado como retorno ao normal, aparecem 12 setores.

São eles: saúde, bancos, químicos, renováveis, farmacêuticas, prestadoras e operadoras, pagamentos, bens de consumos cíclicos, transporte urbano, utilidade pública, rodovia e private equity.

Para a KPMG, essas organizações são vistas como essenciais. Elas sofreram efeitos da recessão do distanciamento social, mas se recuperarão mais rapidamente à medida que a demanda do cliente retornar em volumes semelhantes.

Caminho longo

O terceiro grupo, “transformar para emergir”, abrange as áreas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio.

Entre elas estão os setores de logística, óleo e gás, açúcar e etanol, cursos técnicos, mídia e esporte, varejos (serviços de alimentação), energia elétrica, automotivo, imobiliário, governos federal e estaduais, bens de consumo não cíclico e gerenciamento de ativos, mineração e metais.

Por fim, em reiniciar, estão as organizações que lutam para se recuperar devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.

Estão incluídos nessa última categoria os setores de aviação, ensino superior, aeroportos, indústria e varejo – outros segmentos.

O estudo completo da KPMG sobre o momento de cada setor na retomada econômica do país pode ser lido na íntegra por este link. (Com AE)

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