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Rússia anuncia retirada de tropas e anima o mercado

Notícia sobre a retirada de tropas russas da fronteira com a Ucrânia derrubou o dólar e fez o Ibovespa subir na abertura do pregão

tropas russas

Militares ucranianos em estrada perto de Artemivsk, leste da Ucrânia | AP/Estadão Conteúdo

O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta terça-feira, 15, que começou a retirar parte de suas tropas de perto da fronteira com a Ucrânia, mas indicou que os exercícios militares em larga escala continuam enquanto autoridades ocidentais alertam que as unidades de combate estão avançando.

O anúncio de hoje impulsionou mercados acionários no mundo e pressionou o petróleo. A ameaça de guerra entre a Ucrânia e a Rússia, nos últimos dias, acrescentou um elemento geopolítico à perspectiva já conturbada dos investidores. O dólar abriu em baixa de 0,40%, a R$ 5,19, e  dólar futuro cai 0,21%, a R$ 5,21.  O Ibovespa futuro subiu aos 114.455 pontos, em alta de 0,43%.

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A retirada anunciada de cerca de 10 mil soldados, de uma força estimada em cerca de 130 mil, ocorreu em meio a uma nova rodada de diplomacia com o objetivo de neutralizar a crise. Moscou alertou sobre consequências não especificadas se os Estados Unidos e seus aliados rejeitarem suas exigências de segurança.

Rússia diz que exercícios militares foram concluídos

Porta-voz do Ministério da Defesa russo, o major-general Igor Konashenkov disse, em um vídeo postado no site da pasta, que “uma série de exercícios de prontidão de combate, incluindo exercícios, foram concluídos de acordo com o plano”. Ele disse que tropas e equipamentos estão deixando os distritos militares do sul e oeste da Rússia por vias férrea e rodoviária.

Mas Konashenkov também ponderou que as forças militares russas “continuam uma série de exercícios de grande escala que envolvem praticamente todos os distritos militares, frotas e forças aéreas”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou repetidos alertas ocidentais de um ataque russo à Ucrânia, criticando o que descreve como um esforço de desinformação liderado pelos EUA com o objetivo de difamar a Rússia. “Quinze de fevereiro de 2022 ficará para a história como o dia em que a propaganda ocidental para a guerra falhou”, escreveu Maria Zakharova, porta-voz do ministério, no Facebook. “Humilhados e destruídos sem que um único tiro fosse disparado”. (AE)

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