Vacina bivalente contra a covid começa a ser aplicada em todo o País
Vacina começa a ser aplicada em pessoas de grupos de risco, como idosos acima de 70 anos de idade, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas
26/02/2023O Ministério da Saúde começa a aplicar a vacina bivalente contra a covid-19 em todo o País nesta segunda-feira, 27. O imunizante melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron, e possui perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.
Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita na fase 1 em pessoas acima de 70 anos de idade, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Saiba mais
- Entrega da declaração do Imposto de Renda vai de 15 de março a 31 de maio
- Imposto de Renda: tudo o que é preciso saber sobre a declaração
- Como operar na bolsa de valores com a segurança da Safra Corretora
Na fase 2, serão vacinadas as pessoas com idade entre 60 anos e 69 anos de idade; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.
Vacina bivalente recebeu autorização da Anvisa
No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.
“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos uma melhor resposta”, reforçou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha. (Agência Brasil)