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Novos projetos melhoram as perspectivas para a CCR

Uma das maiores operadoras de concessões da América Latina, a CCR tem recomendação de compra para suas ações, com preço-alvo de R$ 19,30

Aérea da Rodovia Presidente Dutra, uma das concessões que a CCR tem, com trânsito rodando

Com novas concessões de infraestrutura, o portfólio da CCR abrange agora 24 ativos | Foto: Divulgação

A prorrogação e a inclusão de novas concessões no portfólio da CCR (CCRO3) deve ser catalisadores de valor para as ações da empresa neste ano.

Em relatório, o Banco Safra destaca a recomendação de compra e um potencial de alta de 60% sobre o preço atual do papel. Isso levou a instituição a elevar o preço-alvo de CCRO3 para 2022 de R$ 18,70 a R$ 19,30.

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Conforme a análise, as projeções para a CCR foram atualizadas com base na prorrogação da concessão Autoban e as novas concessões de rodovias (‘RioSP’ e ‘ViaCosteira’), aeroportos (Bloco Sul e o Bloco Central) e mobilidade urbana (‘ViaMobilidade’, linhas 5, 17, 8 e 9).

Com isso, o portfólio da CCR abrange 24 ativos: 11 rodovias pedagiadas, seis de mobilidade urbana e sete aeroportos. A duração média é de cerca de 13 anos.

O Safra também considerou a melhora nos volumes de tráfego observados nas concessões da CCR nos últimos trimestres, principalmente devido aos efeitos da flexibilização relacionada à pandemia de covid-19.

Sendo assim, o papel CCRO3 negocia com uma taxa interna de retorno (TIR) real de 14,7%, versus 14,4% da Ecorodovias e 8,7 ponto percentual sobre os títulos indexados à inflação de 13 anos (NTN-B 2035), em 6,0%.

O dividend yield estimado para o papel é de 1,5% para 2022, abaixo de sua média de 3,6% em 5 anos, porém subindo para 3% em 2023 e 4% em 2024.

A empresa opera atualmente com Dívida líquida/EBITDA de 3,3x no 1T22, 27% abaixo de seu covenant, de 4,5x Dívida líquida/EBITDA.

Sobre a alavancagem, o Safra espera que a mesma atinja 3,2x ao final de 2022 com a aceleração de resultados de suas novas concessões, permitindo competitividade na maioria dos leilões previstos para o futuro próximo.

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Vale a pena investir em CCRO3?

  1. Expertise na operação de concessões de rodovias pedagiadas no Brasil, bem como em concessões em outros segmentos como aeroportos e mobilidade urbana;
  2. Capacidade de atuar em diversos segmentos permite que ela cresça evitando a concorrência em um segmento específico;
  3. Consistência no pagamento de dividendos, geralmente realizado duas vezes ao ano em abril e outubro;
  4. A ação da CCR é a mais líquida do segmento;
  5. Balanço patrimonial saudável.

Quais os riscos ao investir em CCRO3?

  1. Desaceleração do PIB: dado que as perspectivas de tráfego estão correlacionadas ao PIB;
  2. Novos projetos com retornos não-competitivos: embora o pipeline de novos projetos seja extenso, ainda não temos visibilidade de seus possíveis retornos;
  3. Espaço limitado para crescimento: a atual estrutura de controle da empresa impede a CCR de aumentar o capital por meio do patrimônio, o que pode limitar ofertas da empresa no extenso pipeline de projetos futuros.

Sobre a CCR

O Grupo CCR é uma das cinco maiores companhias de concessões de infraestrutura da América Latina, sendo considerada a líder do segmento de concessões no Brasil com 19% (3.738,7 Km) do controle das rodovias sob gestão da iniciativa privada.

Tendo o pioneirismo e a inovação como marcas, a CCR criou em 2018 quatro núcleos de atuação independentes que agrupam unidades de negócios por temas afins. São eles: - CCR Vias, CCR Infra SP, CCR Aeroportos e CCR Mobilidade.

As empresas da CCRO3 são responsáveis por gerir os atuais negócios da companhia, além de desenvolver e pesquisar novas oportunidades no mercado primário e secundário, dentro e fora do Brasil.

Presente por meio de suas empresas nos Estados Unidos, em Curaçao, no Equador e na Costa Rica, além do Brasil, a CCR tem mais de 15 mil colaboradores.

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