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Investimentos em ETFs no mundo batem recorde de US$ 9,1 trilhões

Investimento global nos primeiros sete meses de 2021 nesta modalidade chegou a US$ 705 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 3,7 trilhões

Foto de placa de Wall Street e Bolsa de Valores de Nova York ao fundo, alusivo ao ETF

Até aqui, ETFs dos Estados Unidos responderam por um recorde de US$ 519 bilhões (R$ 2,7 trilhões) do total | Foto: Getty Images

Os ativos investidos em produtos do tipo ETF (Exchange Traded Fund) chegaram ao recorde de US$ 9,1 trilhões (R$ 47,6 trilhões) em todo o mundo neste ano.

O volume foi impulsionado pela injeção de US$ 705 bilhões (quase R$ 3,7 trilhões) por parte dos investidores durante os primeiros sete meses do ano.

Em 2020, foram investidos US$ 736,5 bilhões (R$ 3,8 trilhões) neste em ETFs, que se encontram na categoria de renda variável.

Os dados são da empresa de dados e análises Morningstar Inc.

ETFs dos Estados Unidos responderam até aqui por um recorde de US$ 519 bilhões (R$ 2,7 trilhões) do total, impulsionando os ativos em fundos americanos para cerca de US$ 6,6 trilhões (R$ 34,5 trilhões) .

Com as ações batendo recordes, alguns analistas esperam mais crescimento à frente.

Só nos EUA, Matt Bartolini, chefe da SPDR Americas Research da State Street Global Advisors, prevê que os ingressos para todo o ano de 2021 podem chegar a quase US$ 800 bilhões (R$ 4,1 trilhões).

Isso é mais do que o que fluiu para os fundos mútuos dos EUA nos últimos nove anos combinados.

O que é ETF

Um ETF consiste em um fundo de índice negociado em bolsas de valores.

O mesmo busca refletir as variações e rentabilidade de determinados índices.

Exemplos de índices mais utilizados como referência são o Ibovespa, S&P 500 e o IBrX 100.

O ETF permite acessar mercados amplos sem precisar comprar cada papel separadamente, sendo positivo para diversificar as aplicações.

Por ser caracterizado como de gestão passiva (sem atuação direta de gestores), as taxas cobradas costumam ser mais baixas.

O investimento em ETFs pode ser feito via corretoras autorizadas a operar no País.

A regulação do mercado é feita no Brasil pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Com AE)

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