Fundos imobiliários sugeridos para investir em junho
Carteira sugerida pelo Safra chegou a 10,6% de valorização em 12 meses, ante alta de 7,6% do Ifix. Veja os ativos de junho
13/06/2023A carteira de fundos imobiliários sugerida pelo Banco Safra apresentou variação de positiva de 3,93% (desde 5 de Maio de 2023), contra alta de 5,56% do Ifix, índice de referência da B3, nesse mesmo período. Os destaques positivos de performance foram Bresco Logística – BRCO11 (+13,33%), JS Real Estate – JSRE11 (+9,76%) e RBR Alpha Multiestratégia – RBRF11 (+7,16%).
Em contrapartida, Kinea Rendimentos Imobiliários – KNCR11 (-0,46%) foi o principal ativo entre as perdas. Nos últimos 12 meses, a carteira apresenta uma valorização de +10,64% versus alta de +7,66% do Ifix, um alfa de +2,98 pp sobre o índice.
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Para a carteira de fundos imobiliários de junho, o Safra realizou a troca do papel da Kinea Recebíveis Imobiliários – KNCR11 pelo da Mauá Recebíveis Imobiliários – MCCI11.
A mudança reduz a indexação da carteira ao CDI, aumentando a exposição a fundos com indexação por inflação. Isso porque os fundos atrelados ao IPCA devem continuar performando melhor num ambiente de queda nos juros.
Adicionalmente, o Safra reduziu a exposição aos fundos de ativos financeiros CVBI11 e HGCR11 para 10%. Além disso, aumentou o peso de fundos de tijolos, como o JSRE11 (para 12,5%), BRCO11 (10%) e RBRF11 (7,5%).
Por fim, foi reduzida também a exposição ao HGRU11 para 7,5% da carteira.
Carteira sugerida de fundos imobiliários do Safra para junho
Baixe a íntegra da análise do Banco Safra com a carteira sugerida de Fundos Imobiliários para junho
Mercado de Escritórios
São Paulo
Após terminar 2022 com uma absorção líquida de 164.602 m², o mercado de escritórios de classe A da CBD de São Paulo, registrou no 1º trimestre deste ano, uma absorção de 12.815 m², sendo Chucri Zaidan (10.131 m²) e Berrini (7.381 m²) as principais regiões responsáveis por este resultado. Por outro lado, Itaim sofreu uma forte entrega (-10.599 m²) de uma única empresa no setor de tecnologia.
O trimestre atual foi marcado por 64.372 m² de área locada, dos quais se espera que sejam ocupados nos próximos trimestres, o que levou a uma redução na taxa de vacância da cidade.
O preço pedido aumentou 2,26% em relação ao trimestre anterior, fechando o período em R$ 101,66 m²/mês. Grande parte deste resultado é devido a devolução no Itaim que tem um preço pedido alto (R$ 283,15 m²/mês) e acima da média do mercado.
A região, por sua vez, aumentou em 3,33% em comparação com o período anterior e é o preço pedido mais alto do mercado.
Rio de Janeiro
O mercado de escritórios do Rio de Janeiro classe A de CBD continuou com forte absorção líquida no primeiro trimestre de 2023, terminando com 22.417 m² no ano acumulado.
O Centro foi amplamente responsável por este valor, atingindo 20.190 m² e representando uma queda de 2,25 p.p. na taxa de vacância da região. Em seguida, a Cidade Nova apresentou uma queda de 1,16 p.p. em sua taxa de vagas devido à absorção líquida positiva de 2.795 m².
O preço pedido aumentou 1,6% em relação ao trimestre anterior, depois de um ano inteiro de 2022 com quedas em todos os trimestres, terminando em março a R$ 84,73 m²/mês.
O Centro e a Orla tiveram um aumento no preço solicitado de um edifício em cada região. Além disso, o Centro tem um preço pedido abaixo da média da cidade e, com a forte ocupação na região, o preço pedido médio no Rio de Janeiro tende a aumentar.
A Zona Sul continua como a região de maior valor entre todas, atingindo R$ 193,87 m²/mês.
Mercado de Galpões Industriais
O mercado logístico brasileiro de classe A terminou o primeiro trimestre de 2023 com resultados positivos, totalizando uma absorção líquida de 498.054 m² e mostrando crescimento em comparação com o final de 2022. Em relação às novas entregas, o país totalizou 455.576 m², dos quais 44.600 m² já foram pré-locados.
O destaque no país foi a região Sudeste, totalizando uma absorção líquida de 484.426 m². É importante mencionar que mesmo com a entrega de 185.306 m² em Barueri que já foi pré-locada em 2021, a absorção líquida mantém níveis elevados no trimestre atual.
São Paulo
O mercado de logística de classe A de São Paulo se mostrou excelente no primeiro trimestre do ano. Com uma absorção líquida de 469.579 m², São Paulo encerrou março com uma taxa de vagas de 10,85%, um decréscimo de 1,58 ponto percentual (p.p.) em comparação com o período anterior.
Desde o início do ano, o preço médio solicitado no estado não apresentou fortes variações e terminou o trimestre em R$ 24,39 m²/mês, um ligeiro aumento de 1,75% em comparação com o fechamento do ano anterior.
Grande parte deste resultado é devido a uma das maiores saídas e entregas do trimestre ocorrendo em projetos com valores acima da média estadual, como o Capital-SP (R$ 37,51 m²/mês). Além disso, os resultados também se devem a fortes ocupações em regiões com preços abaixo da média do mercado, como Sorocaba com mais de 70.000 m² e preço solicitado de R$ 19,46 m²/mês.
Rio de Janeiro
O mercado logístico de classe A do Rio de Janeiro entregou, no primeiro trimestre de 2023, 27.417 m² de área construída. Além disso, até agora, o ano totalizou 20.891 m² de absorção líquida no estado.
A taxa de vacância do Rio de Janeiro terminou o trimestre em 19,06%, quase estável em relação ao trimestre anterior, uma vez que, apesar de fechar com absorção líquida positiva, a nova entrega ainda não foi absorvida.
O preço pedido caiu 5,11% em relação ao último trimestre, terminando em R$ 20,23 m²/mês. Uma das principais razões é porque a região que recebeu a nova entrega que ainda não foi absorvida, tem um aluguel solicitado abaixo da média (R$ 17,13 m²/mês) – um dos valores mais baixos do Rio de Janeiro.