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Ibovespa fecha no positivo com impulso das ações da Petrobras

Ações da Petrobras subiram acompanhando a elevação de 3% nos preços internacionais do petróleo e o Ibovespa fechou em alta de 0,1%

Cotações

O dólar comercial fechou estável negociado a R$ 4,9150 | Foto: Getty Images

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, com impulso da alta do petróleo que favoreceu as ações de Petrobras e outras empresas do setor. A liquidez seguiu reduzida enquanto investidores ainda retornam da pausa de fim de ano.

No fim do dia, o índice subiu 0,1%, aos 132.834 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 132.250 pontos, e, nas máximas, os 133.576 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 14,41 bilhões no Ibovespa e R$ 21,31 bilhões na B3.

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Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,80%, aos 4.704 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,76%, aos 37.430 pontos e Nasdaq cedeu 1,18%, aos 14.592 pontos.

Os futuros do petróleo saltaram mais de 3% na sessão, com temores geopolíticos no Oriente Médio, interrupção na produção do maior poço da Líbia e após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgar comunicado afirmando que vai continuar cooperando e dialogando com outros países da Opep+, que por sua vez confirmou que também irão continuar construindo unidade e estabilidade no mercado. Petrobras ON e PN subiram 3,40% e 3,12%, respectivamente, e Prio ON teve alta de 3,37%.

“O comunicado em si não tem grandes novidades, mas mostra que a organização pode continuar tentando sustentar o mercado e os preços da commodity. Mas acredito que a reação de hoje é principalmente por temores de uma possível entrada mais contundente do Irã em conflitos no Oriente Médio”, diz um gestor. “De forma mais estrutural, no entanto, estou um pouco menos construtivo com petróleo porque o mercado de carros elétricos está crescendo na China em ritmo impressionante”.

Ata do Federal Reserve favorece Ibovespa

Em termos mais gerais, o executivo nota que o mercado segue com liquidez menor após sequência positiva no final de 2023, iniciada com perspectiva de juros mais baixos na economia americana. “Parte da realização deve-se a rapidez com que os mercados reprecificaram o cenário. Para que esse rali siga em curso, serão necessários novos indicadores ou pronunciamentos do Federal Reserve (Fed) sobre as condições da economia americana”, afirma.

Hoje, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Thomas Barkin, disse que o “pouso suave” da economia dos Estados Unidos em 2024 que permitiria um processo de flexibilização monetária tem se tornado cada vez mais concebível. No entanto, há riscos importantes que podem impedir tal desenvolvimento, com uma estabilização da inflação acima da meta de 2% do banco central.

Diante de um cenário incerto, Barkin defende que a política monetária não adote um “piloto automático” e permaneça diligente aos dados, reduzindo os juros apenas se a economia mostrar sinais de que continuará comportada e a inflação cairá à meta. “Eu o aconselharia a se concentrar menos na trajetória dos juros e mais na trajetória do voo – a inflação continua a descer e a economia em geral continua a voar suavemente? A convicção em relação a ambas as perguntas determinará o ritmo e o momento de qualquer alteração nas taxas”, disse o banqueiro central.

Dólar fecha estável cotado a R$ 4,91

O dólar à vista encerrou a sessão de hoje na estabilidade, descolado do que foi observado no exterior, onde a divisa dos Estados Unidos apresentou valorização frente a maioria das moedas mais líquidas. Operadores de câmbio mencionaram nova rodada de realização no exterior na segunda sessão do ano, diante de dúvidas sobre a trajetória do Federal Reserve (Fed) em seu corte de juros e algum mau humor por conta de tensões geopolíticas. Por aqui, após o forte avanço da moeda americana ontem, hoje a divisa não conseguiu estender o movimento.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado a R$ 4,9150, estável, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,8998 e encostado na máxima de R$ 4,9405. Perto das 17h05, o contrato da moeda americana para fevereiro recuava 0,17%, a R$ 4,9330. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,26%, a 102,466 pontos. (Valor Econômico)

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