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No varejo, empresas de fármacos e alimentos são apostas para 2023

Mudança demográfica, consolidação e crescimento geográfico favorecem empresas do setor farmacêutico, segundo o analista Vitor Pini, do Banco Safra

Pini

Ações do varejo farmacêutico são indicadas para quem não quer ter dor de cabeça, comenta Pini | Foto: Reprodução

O setor de varejo oferece boas opções de investimentos em ações em 2023, especialmente nos setores de fármacos e produtos alimentícios, segundo Vitor Pini, analista de research do Banco Safra. Segundo ele, os dois setores são mais protegidos dos riscos oferecidos pela alta da inflação, tendo em vista que as pessoas vão continuar sempre precisando de alimentos e remédios.

Um fator adicional que favorece o setor farmacêutico é a mudança da pirâmide etária, com aumento da faixa etária da população devido à queda da natalidade, o que favorece o setor farmacêutico, tanto no setor industrial quanto no varejo (farmácias). O setor cresceu a um ritmo de 10% ano ano de 2000 a 2010, e na última década cresce cerca de 13% ao ano, segundo o analista.

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Vitor Pini acrescenta que o setor de farmácias ainda é muito fragmentado e tem espaço para consolidação. Também tem muito espaço para crescer geograficamente. Além disso, o setor também passa por uma transformação do conceito e passa a oferecer cada vez mais serviços, o que favorece a receita e margens de lucro.

“As farmácias agregam valor com novos serviços e o setor também foi favorecido com a rápida evolução da telemedicina”, acrescenta o analista do Safra.

“Outro ponto importante é o avanço digital, com o grande incremento das vendas online, o que aumenta vendas e a produtividade”, comenta Pini.

Farmácias Raia e Drogasil são destaques nas ações do setor de varejo

Ele cita a ação da Raia Drogasil como destaque no setor. Além disso, entre as smal caps, ele destaca a ação da rede Panvel, que é negociada hoje com grande desconto, uma vez que vem apresentando um ótimo desempenho, com boas margens e expansão grande do número de lojas

No setor de varejo, ele diz que enfrentam mais dificuldades as empresas de e-commerce. Elas foram muito bem durante a pandemia, mas demandam muito caixa, o que fica mais difícil em um cenário de alta de juros devido ao aumento das despesas financeiras.

Ele está mais otimista com o setor de varejo alimentar, e destaca as empresas de atacarejo, que vêm ganhando mais espaço, com a oferta de uma cesta maior de produtos e demanda crescente, além de oferecerem número cada vez maior de serviços.

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